Projetos inovadores de escolas de Vitória garantem vaga na final da Olimpíada de Empreendedorismo
O projeto da Emef Marieta Escobar focou no cuidado com animais abandonados e na facilidade de adoção responsável. O aplicativo desenvolvido pelos estudantes, intitulado “Tinder Pet”, visa conectar animais desabrigados com futuros tutores, além de fornecer informações úteis sobre cuidados e recomendações para tutores de pets. A diretora Ineida Santos destacou a importância da iniciativa: “Foi algo inovador para os nossos alunos, que escolheram um tema com grande impacto social. A criação desse aplicativo mostra o compromisso deles com o bem-estar animal e o desejo de contribuir para a comunidade.”
Para os estudantes Lázaro, Emanuelly e Helena, a Olimpíada de Empreendedorismo é uma oportunidade única de crescimento e aprendizado. “A olimpíada é uma experiência de obstáculos e etapas. Para chegarmos à final, enfrentamos duas etapas de muito esforço,” comentaram. “Participar foi uma experiência enriquecedora e uma excelente oportunidade para nós e para nossa diretora Ineida, que nos apoia. Conseguimos aplicar na prática o que aprendemos em sala de aula e mostrar nosso potencial e criatividade.”
Os estudantes ressaltaram que a ideia surgiu de discussões sobre temas variados, mas o grupo concordou que a causa animal merecia atenção. “Muitos animais ficam nas ruas ou em pet shops esperando um tutor, e nosso aplicativo quer facilitar esse encontro, ajudando a encontrar o pet perfeito para cada pessoa,” explicou um dos alunos. A proposta é que o aplicativo também se torne uma ferramenta para o mercado pet, agregando valor ao setor.
Emef Zilda Andrade: um aplicativo para educação e apoio comunitário
Já a Emef Zilda Andrade desenvolveu o aplicativo “Que tal uma ajuda aê?”, com o objetivo de fortalecer a educação e a união na comunidade do Bairro da Penha. A ferramenta oferece reforço escolar, ensina novas habilidades e fornece informações úteis para os moradores, sendo uma resposta direta aos desafios enfrentados na região.
Para a professora Ludmila Sales, que orientou o projeto em parceria com o bibliotecário Igor de Souza, essa iniciativa é fundamental para elevar a autoestima dos alunos e valorizar a formação de cidadãos proativos: “Trabalhar essa temática reforça a importância de cada estudante como agente de transformação. Em uma região que enfrenta dificuldades sociais, projetos como esse demonstram o potencial dos nossos alunos e fortalecem a identidade comunitária.”
A estudante Ana Dhemilly, integrante do grupo finalista, compartilhou sua satisfação em participar da Olimpíada: “A gente criou esse aplicativo pensando nas pessoas que querem aprender algo novo e nas que precisam de apoio educacional. Saber que estamos entre os finalistas e que podemos representar nossa escola em São Paulo é muito gratificante.” Ela e seus colegas esperam que o projeto se torne uma inspiração para outras comunidades que enfrentam desafios semelhantes.
A final da Olimpíada de Empreendedorismo será realizada em São Paulo, onde os estudantes de Vitória apresentarão seus projetos ao lado de estudantes de todo o país, demonstrando o talento e a criatividade que fazem da educação municipal de Vitória uma referência em inovação e engajamento social. A Secretaria Municipal de Educação (Seme), incentivou a inscrição das escolas e acompanhou todo o processo.
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